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MAIS CRIMES !










                           

Delegado Renê de Almeida se entrega à Corregepol, mas agentes continuam foragidos




Mais crimes
A situação do delegado Renê de Almeida pode se complicar ainda mais, uma vez que pesam contra ele outras acusações, como a suspeita de envolvimento no assalto à residência da então candidata a vereadora Nira Mota (PV), na véspera das eleições do ano passado. De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo FatoReal, o caso estava sendo investigado por quatro dos cinco policiais civis presos recentemente, acusados de cárcere privado e tortura. O delegado também é acusado de dar proteção a traficantes, além da prática de extorsão.
Depois do escândalo ‘estourado’, alguns casos começaram a surgir, envolvendo o delegado acusado. Um deles é o relato de um agente de Polícia que trabalhava no 1º DP na época que Renê de Almeida era o titular daquela Delegacia. Segundo o agente, em certa ocasião viu que um desses agentes presos ia sair em missão, se preparou e foi junto. Foram na casa de um cidadão suspeito, mas conversaram com ele e voltaram para o DP. No dia seguinte, ao encontrar o suspeito na rua, o agente ouviu dele que depois de o terem deixado no DP, a ‘equipe’ voltou na casa e fizeram um verdadeiro ‘limpa’, levaram de tudo, até aparelho de tv[bb].
“Eles me deixaram no DP e voltaram para fazer o malfeito. Esse é só um dos casos. Muitos policiais contam casos semelhantes desse grupo. São fatos de conhecimento de toda a Polícia Civil, inclusive do delegado-geral, secretário de Segurança Pública e do próprio governador”, disse o agente, que pediu anonimato, obviamente pelos motivos que todos já sabem.
Renê de Almeida é o atual presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Roraima (ADEPOL-RR). Foi eleito em dezembro do ano passado e assumiu o cargo recentemente. A eleição ocorreu mesmo com as graves acusações que pesavam contra ele. Renê de Almeida também era forte candidato a ocupar o cargo de delegado-geral, mas essa pretensão foi frustrada por uma decisão judicial que o deixou de fora da classe especial.
Tentativa de blindagem
Da cota de delegados de ‘confiança’ do governador Anchieta Júnior (PSDB) - ou que o têm nas mãos? -, as acusações contra Renê de Almeida e as investigações – que culminaram na decretação de sua prisão pela justiça – só foram possível porque o delegado João Evangelista, da DRE, decidiu dar andamento ao caso, sem o envolvimento da Corregepol.
“Se a Corregepol soubesse das investigações contra Renê de Almeida, com certeza tentaria impedir, assim como fez o delegado titular do 1º DP, com o apoio da Chefia da Polícia. A Corregedoria entrou no circuito agora para não ficar feio”, disse a fonte do FatoReal.
WIRISMAR RAMOS – da Redação (e-mail: wirismar@gmail.com)

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